O jornalista é o inútil mais da face da Terra (seguido pelo Relações Públicas e pelo Técnico em Informática), sendo um profissional frustrado e potencialmente homicida (ver
Pimenta Neves). Só numa época como a nossa ganha-se dinheiro para repetir histórias. E para inventá-las a serviço de interesses duvidosos. O jornalista é um preguiçoso por excelência. Vive de ondas, de correntes, de modismos, e de outras frescuras que não levam a lugar nenhum.
O jornalista se incumbe de saber todas as informações, mas não percebe que informação não leva a lugar nenhum. Estas considerações iniciais ficarão mais claras à medida que decompusermos este animal em suas diversas espécies.
Alexandre Garcia, porta-voz oficial, funcionário do governo do general João Figueiredo (1979-85) e que foi demitido a bem da moral, depois de posar nu para a revista, "Ele e Ela," deitado placidamente em uma cama, onde dizia, candidamente, ser ali o lugar em que "abateria" suas "lebres." É esse mesmo Alexandre Garcia, funcionário fantasma aposentado do Banco do Brasil, que gosta de fazer caras e carinhas enquanto prega lições de moral ao povo.
Subdivisões
O Jornalista papagaio
Representante maior é Cid Moreira que narr apaixonadamente até as regras do jogo da velha. O Jornalista Papagaio não sabe escrever, terminou só o CA, e é pago para ler notícias como uma máquina. Não faz a menor idéia do que está lendo, e normalmente acaba dando um tom super importante a tudo, para não correr o risco de rir da desgraça dos outros.
O Jornalista Policial
Policial frustrado, que não tem coragem de botar o dele na reta e fica só dizendo coisas do tipo: "pra cima deles minha puliçada!". Normalmente com uma voz grave de filme noir e cara amarrada que é pra dar um ar sério à coisa. Exemplo: Wagner Montes e José Luís
O Jornalista de Moda
Não tem nem o que dizer. Está sempre futilmente ligado nas novas tendências completamente desnecessárias e escrotas de Paris, Milão, Nova York, Nova Hamburgo, Itaquaquecetuba e Palmeira dos Índios. Que não servem para nada e não levam à lugar nenhum.
O Jornalista Esportivo
É o tipo mais esperto de jornalista que existe. Enquanto você fica discutindo sobre futebol no boteco, na escola ou no trabalho de graça, o jornalista esportivo fala sobre futebol e ainda ganha salário por isso. E além disso ainda pode apresentar programa bebâdo, (Vanucci explicando a derrota do Brasil na Copa) ou ganhar ainda mais dinheiro fazendo propaganda, como Milton Neves.
O Jornalista Muito Babaca
É aquele(a) que gosta de "ser espectador(a) ao mesmo tempo". Ou seja, ri falso da piada do entrevistado, fica abobalhada com qualquer babaquice que apareça. Fica querendo ter intimidade quando o entrevistado tem o perfil pobretão do espectador. Mais comum em TV. Exemplo: Glória Maria “Ai que engraçado!”
P.S.: Jornalista babaca são todos, essa aí porém é muito babaca.
O Jornalista de Internet
Bloggers que não conseguiram vaga em jornal e são mal humorados ou mal comidos, vivem de falar mal dos outros. Aproveita a "informalidade" da internet para falar qualquer coisa que queira. Copiar os outros descaradamente é de bom-tom. Exemplos: Bruna Surfistinha, Kibe Loco, JacareBanguela, Jornalóide Pai Gordo® etc...
O Jornalista Recalcado
Aquele que não suporta ser contrariado, sempre exibindo uma linha de raciocício tendenciosa; quando seus "castelos de areia" são descontruídos, através de uma argumentação forte e embasada, tendem ao descontrole. Exemplo: Chico Lang.
O Jornalista "Master of The Universe"
Aquele que que enxerga "pêlo em ovo"!...capaz de associar um peido à atual conjuntura político-sócio-econômica mundial...Ex: Mírian Leitão, Alexandre Garcia.
Outros Tipinhos
Há também outros tipos de jornalista, como o jornalista poeta (Pedro Bial), o jornalista político (Arnaldo Jabor), a jornalista gostosona (Cristiane Pelajo, Renata Maranhão, Patrícia Poeta),...
Jornalista e ética
Ética é fundamental para os jornalistas. Por tanto, quando um editor pedir, sutilmente, para que seja tendêncioso em uma matéria, diga NÃO, seja demitido, escreva um blog e seja feliz.
Jornalista e as fontes
Fonte oculta: De fundamental importância para se apurar uma matéria. As mais famosas são ocultas (na verdade foram, pois a partir do momento que viraram famosas deixaram de ser ocultas)
Fonte oficial: Não serve para nada. Foda-se ela. (a não ser que você trabalhe em um jornal paga-pau.)
Fontes oficiosas: É uma classe repleta de secretárias mal comidas e assessores mal pagos. Muito úteis.
Considerações finais
Boa noite!
Axé
Saravá Misifios!
